Se você está infeliz, insatisfeito, não aguenta mais fazer o que faz e quer uma nova carreira urgente, esse vídeo é para você.
Eu recebo muito essa dúvida e vejo que tem muitos profissionais infelizes. Apesar de eu trabalhar com transição de carreira, trouxe uma super especialista para falar sobre o assunto.
Rafaela Faria é doutora pela Unicamp e a vida dela é estudar sobre o tema de orientação vocacional. Hoje ela trabalha atendendo vestibulandos, mas também atendendo profissionais, não importa a idade, que querem se conhecer, se descobrir e tomar decisões mais assertivas com relação à carreira.
Qual o primeiro passo para a pessoa traçar um caminho diferente?
Existem diferentes momentos na carreira de uma pessoa e, provavelmente, em diferentes momentos existirão diferentes necessidades desse indivíduo. Ele, primeiro, tem que pensar: “eu, como ser humano, em que momento estou? Tenho muita energia para investir? Espero mais retorno financeiro?”
Quando bate essa insatisfação – que, muitas vezes, se manifesta como doença – o indivíduo precisa pensar: “o que eu estou sentindo necessidade? O que eu valorizo e agora está distante do que estou vivenciando?”
Às vezes é o local do trabalho e não a profissão em si. Ou a interação dos relacionamentos interpessoais. Ou valores da empresa. Pode ser a própria profissão também. E às vezes é só uma atividade dentro da carreira, não sendo necessário a completa mudança.
Primeiro de tudo é perceber o que mudou e gerou a insatisfação.
O que tem sentido dos clientes mais maduros?
Eles a buscam pensando que estão com a carreira errada, que não tem nada a ver com o perfil. “Será que eu escolhi certo?” A gente precisa entender que tem escolhas certas para momentos de vida. Não existo isso de escolha certa, casou com isso e vai morrer assim.
Existe essa dificuldade nas pessoas que já tem maturidade de carreira.
Outra questão é a do desenvolvimento humano, até porque, quando chegam os filhos, isso causa um impacto muito grande sobre o olhar da carreira.
Como isso impacta na vida da mulher? O que se fazer?
O que acontece em alguns casos é que a mulher acaba assumindo um papel em casa – AINDA – de maior intensidade, e acaba abrindo mão da carreira. O interessante é que venho recebendo relatos de pais fazendo isso também, o que, consequentemente, causa toda uma resistência social, até da própria família.
Isso muda drasticamente. Há pessoas que lidam com facilidade com a licença maternidade/paternidade. Por outro lado, tem quem não consiga lidar tão bem, que abrem mão mesmo, pelo menos por um período. No entanto, isso dá coragem para efetivar planos que estavam na gaveta e não tinham um motivador tão forte.
Qual a dica para uma pessoa que está pensando em uma nova carreira? Como ela busca ajuda? Além de acessar o canal da Rafa.
Há pessoas que não se importam com as consequências das escolhas da vida e acabam agindo por impulso. Portanto, primeiro a pessoa observa como toma decisão. É interessante que a pessoa procure ajuda profissional, seja já específico com o objetivo de uma nova carreira, seja para refletir.
É um cenário que a pessoa precisa mudar agora? Dá para suportar? Dá para encontrar estratégias de enfrentamento dos obstáculos?
Encare o cenário, olhe o contexto de apoio e avalie a reserva financeira. Em outras palavras, olhe para si e olhe para as oportunidades do mercado.
Gostou das dicas da Dra. Rafaela de Faria? Então comenta aqui embaixo suas impressões.
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